✒️ #5 Balaio: coração de mãe
Agradecimentos, novos cantos pelo pasto e um recado da editora.
Olá, você! Tudo certo por aí?
Olha, por aqui temos muitas novidades!
A 8ª Chamada Aberta pro portal Aboio fechou na semana passada (31/03) e recebemos mais de 200 originais. Ficamos muito agradecidos pela confiança de cada pessoa que submeteu textos pra gente e é sempre uma honra conhecer tanta gente incrível escrevendo nesse nosso idioma.
Com tanta coisa boa chegando por aqui, nosso portal tem uma publicação nova quase todo dia. Na Balaio de hoje trouxemos um breve resumo das publicações de março e esperamos que elas sirvam como um convite pra você ficar de olhar nas colaborações que têm rolado por aqui!
Só que antes de seguirmos com nosso apanhado, um minutinho pra mais um agradecimento.
147 apoios para nosso Tatu! 🌿
A pré-venda de Deus Criou Primeiro um Tatu - Crônicas da Mata, de Yvonne Miller, foi um sucesso!
Estamos extasiadas com a mobilização de tantas pessoas que apoiarem este lançamento. Graças a cada apoio, podemos manter a nossa tradição de inserir o nome de cada pessoa que tornou possível os nossos livros.
Afinal, mais do que textos escritos pela autora e publicados por uma editora, livros são portais para interpretações particulares. Se a leitura de uma obra afeta cada pessoa de forma diferente, por que não explicitar nos livros essa rede de afetos?
Em breve teremos o resultado disso tudo chegando na casa de cada uma destas pessoas (e nas melhores livrarias do Brasil, também). Muito obrigada!
Perdeu a pré-venda? Não ouviu falar de Deus Criou Primeiro um Tatu? A gente te conta rapidinho
Escrito pela alemã (com alma brasileira) Yvonne Miller, Deus Criou Primeiro um Tatu reúne 50 crônicas e microcrônicas ambientadas em Aldeia dos Camarás, na Mata Atlântica pernambucana. Yvonne apresenta um olhar atento e carinhoso para a vida no Nordeste, pintando a realidade cotidiana com a graça e a delicadeza de uma cronista madura. A apresentação fica por conta de Sylvia Siqueira, jornalista, ecofeminista antirracista e porta-voz da REDE Sustentabilidade em Pernambuco.
Por enquanto os livros ainda estão na gráfica, mas você já pode garantir um exemplar através do nosso site ou na Amazon!
Sem mais delongas, nosso Balaio:
🐄 Quem aboiou por aqui
“A poesia nos abre ao mundo, permite-nos perceber os signos e age em nós como um novo sentido, modificando radicalmente a qualidade de nossa percepção. Mas aquilo que há para ser percebido se tornou singularmente rarefeito.”
Passagem do ensaio de Joël Gayraud, Definir a poesia, traduzido por Natan Schäfer n’A Fresta #4. Dedicada às realizações do movimento surrealista, A Fresta é uma coluna quinzenal que traz traduções inéditas seguidas de ensaios do próprio Natan. Confira todas clicando aqui!
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“Tudo o que ama vive /Tudo o que vive louva /Tudo o que morre morre /
E isso é bom.”
Lucas Ferreira Clares compartilhou três poemas. Leia aqui!
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“Yu-jin é esse personagem desonesto e nebuloso, sua memória é deficitária. Sempre que provocado veste uma espécie de máscara, desligando a ferocidade aparente e ativando o botão do cinismo e da autopiedade.”
As inquietações de Adriane Figueira durante a leitura de O bom filho, de You-jeong Jeong viraram resenha lá no portal. Confira!
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“quando despreza perfume /e ataca todos os meus músculos /tu disseste que eu não tinha câmeras então /de onde surgiu esse retrato?”
Trecho de Trap ou armadilha, poema de André Piñero. Clique para ler.
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“entre a espera /e a ação mal sucedida /marcar em brasa /no canto do cérebro /uma fome de /estender o mélico da vida”
Thais Bueno dividiu quatro poemas com a gente. Leia aqui!
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“não soube o que dizer /daquela vez /mas agora sei: /gosto de quem limpa os cacos /daquilo que quebra, /cortando os dedos /nos pedaços pontiagudos /— se for o caso..
Marina Grandolpho apresentou três poemas. Confira por aqui!
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“André faz a entrega de lanches no curso de Trader Profissional. Suspira aliviado por hoje não ouvir piadinhas racistas. “Nesta tarde, não”, repetia como mantra antes de entrar. Agora comemora não precisar dar cabo de um dos engravatados infelizes.”
Em Nome de batismo: Calamidade, de Wuldson Marcelo, um grupo de extermínio formado por ex-policiais volta à atividade para limpar as ruas de Cuiabá. Leia completo aqui.
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Lembramos que estes são apenas alguns exemplos de textos maravilhosos que apareceram pelo nosso portal, e tem muito mais de onde vieram! É só clicar aqui para visitar nosso site e aproveitar todas as leituras :)
🪶 SOCOS NA PAREDE & OUTRAS PEÇAS
Retomando nossa conversinha sobre pré-vendas e apoios, reservamos um espaço dessa newsletter hoje pra falar de um lançamento por aqui que tá em pré-venda agora mesmo!
Socos na Parede & outras peças, do poeta e dramaturgo Sergio Mello, conta com quatro peças curtas e três monólogos que abrangem 17 anos de produção teatral do autor. Pela dramaturgia, Sergio põe em cena homens fragmentados reagindo à perda, à violência e à decadência masculina.
Para Karim Aïnouz (diretor dos filmes A Vida Invisível, Madame Satã, Praia do Futuro e Viajo porque preciso, volto porque te amo), que assina a orelha do livro, Sergio Mello é “um poeta que também escreve para teatro” e ressalta que quem “ganha com essa dobradinha é o leitor”.
Aproveite a pré-venda pra fazer parte da história do livro e da Aboio! Clique aqui para conhecer mais sobre Socos na Parede e escolher uma das nove recompensas selecionadas para a campanha. Todas incluem nome nos agradecimentos, além de desconto no valor do livro e frete grátis para todo o Brasil.
✏️ Mais uns recadinhos
As poetas Letícia Felix Fraga e Lavínia Vianini estão lançando a revista Linha do Trópico.
“Linha do Trópico não é só como um lar à literatura de qualidade no nosso país, mas também é uma revista que traz a sensação de um cartão postal chegando com boas notícias de uma linda viagem, e visando que todo masterpiece começou com uma Linha.”
Além de parcerias de longa data da Aboio, como Milena Martins Moura e Humberto Pio, a primeira edição de Linha do Trópico terá a presença da autora da casa, Yvonne Miller. Confira o projeto pelo Catarse!
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Fernanda Germano, autora de Cegueiras na calçada (Editora Voz de Mulher, 2022), convida todas para conhecerem seu livro.
“Cegueiras na Calçada é um romance que narra a história de Adélia, uma mulher de 83 anos e ‘uns bons meses’, residente em um bairro periférico de uma grande cidade - que pode representar diversas cidades do Brasil afora. A história se passa em um único dia, o aniversário de morte de Antônio, marido de Adélia e seu dependente de cuidados durante dois anos, devido à doença de Alzheimer. Nesse fatídico dia para Adélia, ela relembra - em narração que mescla narradora e protagonista - passagens da sua vida de ‘cega’, de invisibilidades, de conformações e inércias. O livro nos apresenta, capítulo a capítulo, uma memória, de forma a compor um diário falado por Adélia.”
Clique aqui para comprar o livro no site da Editora Voz de Mulher.
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Daniela Rezende convida para conhecerem o novo livro dela: Uma Mulher Só Não Faz Verão (Editora Urutau, 2022). Abordando temáticas como os efeitos da violência contra a mulher
“A partir da narrativa de uma mulher fraturada, os poemas de Daniela trazem uma voz que parece se confessar ao leitor em sua maior intimidade. Trauma, violência doméstica, cultura do estupro, medo e desejo figuram o livro. É a partir de uma escrita sensível, reapropriando e tensionando o senso-comum, que Rezende coloca em pauta o corpo da mulher tanto enquanto tecido coletivo quanto como protagonista de sua própria história.”
O livro está a venda pelo site da Editora Urutau.
Por fim, e mais uma vez, agradecemos a todo mundo pelo apoio em cada dos nossos lançamentos. Obrigada por reverberarem nosso canto, seja nas pré-vendas, nas redes ou pelas livrarias do país.
Esperamos que continuem por aqui e aproveitem as leituras!
E como sempre, não esquecer que o canto é conjunto.
Equipe Aboio