Oi! Como você está?
Nosso balaio de hoje está um pouquinho diferente. Ao invés de uma seleção do que anda rolando no Portal Aboio — que tá recheado de textos maravilhosos —, trazemos um resumão das últimas novidades dos nossos pastos. Tem livro de graça, chamada aberta, prêmio… Um monte de coisa legal que queremos dividir com vocês! Vamos lá?
📖 ABOIO ACESSÍVEL
Acreditamos muito na democratização do acesso à literatura. Claro, somos uma empresa com contas a pagar, e não é barato produzir livros no Brasil, mas limitar o acesso a eles não é a solução para nada.
Por isso, criamos a Aboio Acessível, plataforma na qual o nosso catálogo está disponível gratuitamente, em formato digital. Cada livro é liberado alguns meses após o lançamento e, para acessar, basta fazer o cadastro; depois disso, você recebe o link de acesso, que vai ser sempre o mesmo, no seu e-mail.
Confira os novos títulos disponíveis:
Caminhávamos pela Beira, de Lolita Beretta
Jiboia, de Cecília Garcia
O Sorriso do Erro, de Eduardo Rosal
Pesadelo Tropical, de Marcos Vinícius Almeida
O Cordeiro e os Pecados Dividindo o Pão, de Milena Martins Moura
Sem os Dentes da Frente, de André Balbo
🏆 HANNE ØRSTAVIK PREMIADA
A norueguesa Hanne Ørstavik, que estreou aqui no Brasil com o comovente Ti amo, foi a vencedora da edição de 2023 do Prêmio Gyldendal, concedido a cada dois anos para os autores mais importantes de seu país natal.
A premiação foi criada em 1996 pela casa editorial Gyldendal Norsk e, desde 2015, é concedida para uma escritora ou um escritor pelo conjunto da sua obra. Dag Solstad, Jon Fosse, Vigdis Hjorth e Karl Ove Knausgård são alguns dos vencedores de edições anteriores.
Você pode ler um trecho de Ti amo, traduzido do norueguês por Camilo Gomide, aqui nosso site. Pra sentir toda a emoção da obra, recomendamos ver este vídeo da própria Ørstavik lendo uma passagem.
📚 2ª CHAMADA DE ORIGINAIS DA CACHALOTE
A Cachalote é um selo-irmão da Aboio que nasceu de uma parceria com a Lavoura Editorial. Oferecemos nossa expertise sobre o mercado literário às novas vozes da literatura nacional contemporânea, além de diferentes opções do modelo de publicação.
A segunda chamada — aberta para originais nos gêneros romance, conto, crônica, poesia e projetos experimentais — vai até o dia 19 de maio, com divulgação dos resultados prevista para o mês seguinte. Para ficar por dentro de tudo, acesse nosso site e nos acompanhe nas redes.
🗞️ POR AÍ
O crítico e editor Gabriel Santana escreveu uma resenha de Forte como a morte para o Le Monde Diplomatique Brasil.
Caio Girão, autor da Aboio com livro no prelo, participou do podcast no canal da locutora Teressah.
📚 PRÉ-VENDAS
O que está no forno pra você se deliciar! Lembrando que, ao comprar na pré-venda, você garante 10% de desconto, além de ter seu nome nos agradecimentos de todas as edições da obra.
Historietas – até 26 de abril
O quarto volume da Coleção Norte-Sul, último desta primeira leva, é uma coletânea de 20 narrativas curtas escritas por Hjalmar Söderberg, traduzida por Guilherme da Silva Braga diretamente do idioma original. As narrativas giram em torno de situações banais do cotidiano, mas, brincando com duplos sentidos e simbolismos, o autor se mostra um mestre da ambiguidade. Apesar de curtos, até mesmo simples à primeira vista, os contos aqui reunidos fogem do óbvio, ganhando uma profundidade inesperada. Até hoje, o autor é reverenciado por quem entende de literatura escandinava.
Dama de Espadas – até 05 de maio
O romance de Mariana Figueiredo é dividido em duas narrativas: a carta de uma mulher que está sob ameaça e a investigação do perito Michel Le Goff sobre o incêndio na Catedral de Notre-Dame. Os relatos se cruzam num zigue-zague de memória, catarse e confissão. Com inspirações vindas do horror e do sobrenatural, a autora explora a sutileza de relacionamentos violentos e a brutalidade dos enigmas miúdos em justaposição. O livro também está disponível na plataforma Benfeitoria junto de algumas recompensas bem legais.
Ao meu único desejo – até 12 de maio
O título Ao meu único desejo esconde em sua palavra menos vistosa, a contração “ao”, seu sentido mais intenso. O livro é escrito para um destinatário: um sujeito masculino, jamais nomeado, que, ao longo de 56 poemas, é construído e renovado como objeto de desejo. Afeto e apego, neste livro, são dimensões de um estado cognitivo complexo atravessado pela obsessão – limerência, identifica a autora Júlia Gamarano – que busca não apenas o laço, mas a resposta do sujeito-objeto desejado.
outros lagartos – até 14 de maio
“Ao nos dispor suas palavras enquanto rastro de quem já passou, Mateus Magalhães permite que o tempo seja o verdadeiro protagonista de outros lagartos”, assim escreve André Santa Rosa no posfácio. Temporalidade, em sua fluidez tantas vezes árida, que na poética do autor alagoano compõe simetrias e desalinhos. A profusão de vozes, ritmos e intertextos, em “outros lagartos”, opera como espécie de moldura que, ao mesmo tempo que insinua pertencimento, revela poros e transformações que deixam algo escapar para o caminho da ausência. As palavras de Mateus Magalhães, muitas vezes solares, não se esvaem do humor - o recurso e o líquido - que ao mesmo tempo que acena riso ao leitor, alerta sobre a permanência da mudança da própria leitura.
cacos retidos na margem – até 16 de maio
Híbrido de prosa e poesia, cacos retidos na margem é, segundo a própria autora, “um extravasamento, um inventário estilhaçado, sem datas fixas no calendário, sem horários marcados”. Adriane Figueira ainda decreta Kairós, o deus do tempo oportuno, um tempo sobrehumano, como guia da viagem que percorre ao longo das páginas do livro. Figurinha carimbada no Portal Aboio com críticas que são sempre um mergulho nas profundezas de cada obra analisada, Adriane Figueira agora nos mostra um lado que se rebela contra a medida, a exatidão e a linearidade.
Ufa, quanta coisa, hein? E tem mais coisa vindo! Fique de olho na sua caixa de entrada, porque a Flipoços está chegando e nós estaremos lá. 👀
Até breve,
Equipe Aboio