Alô, alô! Como vai você?
Pode pegar um cafezinho ☕ e se acomodar porque a newsletter de hoje vai ser daquelas compridas. Aqui em nossos pastos, os últimos dias foram de grandes agitos. Mudamos até a carinha de nosso site para combinar com o momento atual. Agora, você escolhe se prefere navegar pelo portal ou dar uma olhada nas novidades da editora logo ao acessar a página.
Sábado passado, dia 17, estivemos na Livraria Lamarca, em Fortaleza, para o lançamento de Deus Criou Primeiro um Tatu. A autora Yvonne Miller e nosso editor Leopoldo Cavalcante bateram um papo sobre a Aboio com o público, que depois participou de um quiz sobre o livro. Rolou até uma competição de aboio! Entre amigos, leitores e novos conhecidos, a casa estava cheia e o clima, uma delícia.
Ontem, em terras cariocas, fizemos um encontrão de escritores da casa e outros entusiastas de nossos projetos lá no Oscar Selvagem. Além do Leopoldo, nossa assistente editorial Luísa Machado também marcou presença. Além de vários papos sobre literatura, a vida, o universo e tudo o mais, jogamos várias partidas de jenga e nos aventuramos no karaokê.
É muito bonito ver um projeto que nasceu nos domínios digitais tomar forma tridimensional fora das telas, agregando gente de todos os cantos em lugares diferentes do Brasil. Agradecemos demais a todo mundo que esteve presente! Esperamos nos reencontrar em breve. ❤️ A comunidade Aboio de outras cidades não precisa se preocupar, temos planos de levar eventos desse tipo para outros endereços logo, logo. É só ficar de olho aqui e nas nossas redes para ir acompanhando as novidades.
Por falar em novidades, estamos com três pré-vendas abertas! 📖 Uma tradução, um livro de contos e uma coletânea de prosas poéticas – para atender a todos os gostos. Comprando nesse período, você ganha 10% de desconto, além de ter seu nome nos agradecimentos.
O segundo título da Coleção Norte-Sul é a estreia literária de Jens Peter Jacobsen. Considerada a primeira obra naturalista da Dinamarca, ela é marcada pelas contradições típicas de uma época de transição conforme a literatura superava o Romantismo. Ao narrar a vida do protagonista que dá nome ao livro, uma representação fiel da tensão desse momento de passagem, Jacobsen nos convida a refletir sobre a condição humana.
CAMINHÁVAMOS PELA BEIRA (até 15 de julho)
A partir da palavra “beira” e seus vários significados, Lolita Beretta explora uma escrita fronteiriça, ora prosa, ora poesia. Entre memórias da infância e banalidades cotidianas narradas de forma lúdica, a autora compõe um mosaico que é uma verdadeira festa introspectiva.
Escritora e jornalista, Cecília Garcia é também cocriadora do Bestiário Brasileiro, projeto que mistura literatura e ciência para falar sobre animais brasileiros – os reais e os imaginários. Jiboia, seu livro de estreia, reúne 16 contos animalescos que misturam o fantástico, o cotidiano, passagens bíblicas e panteões de outras fés.
Com tanta coisa acontecendo, decidimos reduzir a velocidade de publicações no nosso portal. Dessa maneira, podemos fazer uma curadoria mais criteriosa para trazer a você o que chega de mais interessante em nossos pastos. Confira abaixo o que andou rolando por lá nos últimos dias.
“Experimentar as formas literárias e borrar os limites entre elas é o movimento que Stigger realiza com suas narrativas. Através da provocação com a linguagem, a autora nos convida para pensar o contemporâneo, as transgressões cotidianas, as fronteiras entre a realidade e a ficção, o cômico e o trágico, o puro e o impuro.”
Thayna Facó resenhou Sul, livro de Veronica Stigger. Leia aqui.
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“Enfiado no saco de dormir, Márcio refletia. Sabia que havia algo além das colinas, algo que os espionava desde o ataque aos Munduruku. Algum agente da Federal? Impossível. Eles saberiam. Algum índio que escapou? Talvez não. Aquela área foi toda averiguada antes e depois da invasão. Então, o que era?”
Ricardo Lima da Silva compartilhou conosco seu conto A Lança de Anhangá.
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“Ela era careca, tinha cílios pretos longos, estava toda suja e era meio desengonçada. Tive que puxá-la pelo braço, o buraco era estreito, ela parou de chorar e saí com a pequena no colo. Em casa, peguei a bacia de alumínio embaixo do tanque, tirei sua roupinha encardida e, com muito cuidado, dei-lhe um banho de caneca. Morno, é claro!”
Um trechinho de Os sentidos, de Cintia Brasileiro.
🚂 E por falar no nosso portal, lembramos que estamos com chamada aberta até o dia 31 de agosto. Esse é o momento de deixar sua imaginação voar! Uma crítica sobre a última exposição à qual você foi? Pode mandar. Trechos de um romance que ainda vai ser lançado? Oba, queremos. Não tem tema nem formato certo. Pedimos só uma atenção especial à formatação do arquivo; não é nada complicado, tá tudo explicado em detalhes no site.
Ufa, por hoje é isso.
Agradecemos a você por apoiar nosso trabalho. É graças a quem acredita nas nossas ideias que podemos tocar tantos projetos bacanas. Como sempre: nunca esquecer que o canto é conjunto.
Equipe Aboio